sexta-feira, 23 de agosto de 2013


Tatu de jardim

Os isópodes terrestres, popularmente conhecidos como bichos-de-conta, porquinhos-de-santo-antão,tatuzinhos, tatus-bolas ou tatuzinhos-de-jardim, são os membros da subordem Oniscídea da ordem Isopoda. 


Atualmente conhece-se, aproximadamente, 120 espécies no Brasil e 3.600 no mundo, encontradas em habitats variados, desde a zona litorânea até desertos, o que faz destes o grupo com maior riqueza de espécies dentre os crustáceos. 

Em geral não conseguem espalhar-se muito, mas podem alcançar alta densidade populacional e o ser humano os tem dispersado. 

São crustáceos importantes na reciclagem de nutrientes, acumulação de metais pesados e alimentação de animais, constituindo grande parte da fauna de solo e influenciando sua dinâmica. Independem do meio aquático e vivem, em geral, em ambientes úmidos e abrigados da luz.

A fauna de isópodes terrestres é ainda pouco conhecida na América do Sul. Há um número considerável de trabalho acerca destes organismos no Rio Grande do Sul.

Existem organismos intracelulares que causam feminização e surgimento de indivíduos intersexuados nos isópodes terrestres, como Wolbachia, que altera as estratégias de reprodução sexuada e a proporção sexual com o intuito de garantir a transmissão maternal, único meio de infecção da prole.

Em geral, alimentam-se no período noturno, preferencialmente de plantas novas. Somente quatro espécies podem danificar a agricultura: Armadillidium vulgare, Porcellio laevis, Porcellionides pruinosus e Benthana picta. Podem causar perdas de até 40% em pimentões, de até 70% em tomates e até 80% em feijoeiros. Também podem atacar ervilha e outras hortaliças.

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