quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


Rinoceronte-branco

O rinoceronte-branco (Ceratotherium simum) é o maior e mais numeroso dos rinocerontes, família de mamíferos perissodáctilos .  


Tanto os rinocerontes-brancos quanto os negros, na realidade são cinzentos. Eles não são diferentes na cor, mas no formato dos lábios. O rinoceronte-negro tem um lábio superior em forma de gancho, enquanto seu parente branco tem um lábio quadrado. A diferença na forma labial está relacionada com a dieta dos animais. Rinocerontes-negros obtêm a maioria de seu alimento de árvores e arbustos. Eles usam os seus lábios para arrancar folhas e frutos nos galhos. Rinocerontes-brancos pastam, andando com suas enormes cabeças e lábios quadrados abaixados para o chão.


Os rinocerontes-brancos habitam planícies e savanas. São herbívoros e passam cerca de metade do dia comendo. Como todas as espécies de rinocerontes, adora chafurdar na lama para se refrescar. Apesar de grande e pesado, é rápido e ágil, podendo atingir 50 km/h. As fêmeas pesam entre 1.400-1.700 kg, os machos pesam entre 2.000-3.600 kg. O período de gestação do rinoceronte-branco é de 16-18 meses, nascendo apenas um filhote que pesa em média 40-65 kg. Podem viver até 40-50 anos.

Na natureza, rinocerontes-brancos adultos não tem predadores naturais devido ao seu tamanho, e até rinocerontes jovens raramente são atacados devido à presença da mãe ou predado por causa da sua pele dura.

Existem duas subespécies de rinoceronte-branco: o rinoceronte-branco-do-sul (Ceratotherium simum simum) e o rinoceronte-branco-do-norte (Ceratotherium simum cottoni).

A subespécie do norte, atualmente é encontrada apenas na República Democrática do Congo, enquanto que a subespécie do sul vive no sul da África. 98,5% dos rinocerontes-brancos ocorrem apenas em quatro países (África do Sul, Namíbia, Zimbábue e Quênia). Quase à beira da extinção no início do século 20, a subespécie do sul fez um enorme progresso. Em 2001 estimava-se que haviam 11.670 rinocerontes-brancos na natureza com um adicional de 777 em cativeiro em todo o mundo, tornando-o o rinoceronte mais comum no mundo. Até o final de 2007, a população de rinocerontes-brancos-do-sul havia aumentado para cerca de 17.480 animais (IUCN 2008).


A última população sobrevivente de rinoceronte-branco-do-norte selvagem está localizada no Parque Nacional de Garamba, na República Democrática do Congo. Recentes guerras civis e perturbações têm sido motivo de muita preocupação sobre o status dessa última população sobrevivente.

Assim com o rinoceronte-negro, o rinoceronte-branco está sob a ameaça de perda de habitat e caça ilegal. O chifre do rinoceronte é usado principalmente na medicina tradicional, embora não haja benefícios para a saúde. O chifre é usado também em colares tradicionais.

Na Ásia acredita-se que os chifres de rinocerontes curam cancer e por isso o quilo do material chega a ser vendido por mais de 90 mil reais o quilo.

Fonte: Terra Selvagem / Wikipedia / WWF / National Geographic

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