segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Cerejeira


Cerejeira é o nome dado a várias espécies de árvores originárias da Ásia, algumas frutíferas, outras produtoras de madeira nobre. Estas árvores classificam-se no sub-gênero Cerasus incluído no gênero Prunus (Rosaceae). Os frutos da cerejeira são conhecidos como cerejas, algumas delas comestíveis.


As cerejas são frutos pequenos e arredondados que podem apresentar várias cores, sendo o vermelho a mais comum entre as variedades comestíveis. A cereja-doce, de polpa macia e suculenta, é servida ao natural, como sobremesa. A cereja-ácida ou ginja, de polpa bem mais firme, é usada na fabricação de conservas, compotas e bebidas licorosas, como o Kirsch, o Cherry e o Marasquino. As cerejas contém proteínas, cálcio, ferro e vitaminas A, B, e C. Quando consumida ao natural, tem propriedades refrescantes, diuréticas e laxativas. Como a cereja é muito rica em tanino, consumida em excesso pode provocar problemas estomacais, não sendo aconselhável consumir mais de 200 ou 300 gramas da fruta por dia.


O cultivo da cerejeira é realizado em regiões frias. Necessitam de 800 a 1000 horas de frio para que possam produzir satisfatoriamente em áreas com Invernos frios e chuvas.

Originária da Ásia, na cultura japonesa (chamada de Sakura no ki (桜の木)), sendo o significado de Sakura flor de cerejeira, a cerejeira era associada ao samurai cuja vida era tão efémera quanto a da flor que se desprendia da árvore. Já o fruto tem o significado de sensualidade. Por seu vermelho intenso e maduro, a cereja suculenta é talvez o exemplo mais proeminente. O suco de cereja madura é de tão intenso sabor e cor que tem sido freqüentemente comparado ao primeiro gosto do amor. Na aparência, das cerejas têm sido dito que lembram os lábios de uma amante, e quando mordê-lo em uma cereja, o fruto dá a aparência de sangrar. Há muito tempo existe uma ligação erótica para o fruto da árvore de cereja.

Como tatuagem, a cereja representa a castidade feminina e a pureza do amadurecimento da fruta. Uma vez arrancada, no entanto, a cereja representa a perda da inocência e da virtude. Uma cereja provada, sua carne perfurada pelo apetite, não é mais virgem. Uma cereja em chamas fala do desejo insaciável, paixão e luxúria.


A flor da cerejeira já foi considerada uma das flores mais belas, tanto pelo seu formato como pela delicadeza e espessura das suas pétalas. Na Índia essa flor é considerada sagrada, e nas casas que tem essa flor nunca falta nada, diz a lenda da flor de cerejeira da Índia.

Fonte: Wikipédia

Tigre-siberiano

O tigre-siberiano (Panthera tigris altaica) é a subespécie de tigre mais setentrional e uma das 5 subespécies de tigre ainda existentes hoje em dia.


De todos os felinos existentes na natureza, o tigre-siberiano é o maior. Os machos podem chegar a pesar mais de 300 quilogramas. Na natureza o maior tigre-siberiano já encontrado pesava 386 quilogramas, enquanto que o em cativeiro pe
sava 423 quilogramas. Em relação às outras subespécies de tigre, têm um pelagem mais grossa e mais clara, devido ao clima frio do lugar onde vive, onde os invernos são rigorosos e com neve. Seu habitat consiste de florestas de carvalhos e suas presas são alces, javalis, renas e cervos. Em casos raros, chegam a caçar ursos-pardos. 


O tigre-siberiano é um caçador solitário e de hábitos noturnos. Caça à noite ou ao amanhecer enquanto que reserva o resto do tempo para dormir. Pode percorrer de 10 km a 20km de distância em uma só noite. Chega a alcançar uma velocidade de até 80 km/h e pode saltar a uma altura de 5 a 6 metros, porém, não é capaz de escalar árvores. Aproxima-se de sua presa sem ser percebido e, quando se encontra a mais ou menos 20 metros de distância, baixa-se, caminha quase que se arrastando pelo solo durante um trecho, salta para frente e tenta morder o pescoço da vítima enquanto a imobiliza pelos ombros ou pelas costas.


Cada tigre é responsável pela morte correspondente à média entre 40 e 50 presas durante um ano. É capaz de matar um búfalo e arrastá-lo por centenas de metros. Em geral não atacam o homem.

O tigre é muito respeitado pelos povos nativos da região, tal como no resto da Ásia. O povo Udege refere-se ao tigre como o Amba (grande soberano). Também o consideram o protetor da planta médica, ginseng. Ataques de tigres-siberianos a seres humanos, apesar da proximidade, são raros, sendo a maioria deles causada quando um tigre é surpreendido e sente-se ameaçado.


Até o começo do século XX os tigres-siberianos viviam espalhados pela Manchúria (região nordeste da China), sudeste da Sibéria, Coreia e nordeste da Mongólia.

Em 1905 foram encontrados tigres na região do rio Aldan, a 60 graus de latitude de norte, mesma latitude de cidades como São Petersburgo, Oslo, Uppsala e Estocolmo. Também foram vistos tigres cruzando no inverno o estreito da Tartária, chegando até a ilha Sacalina.

Porém tal situação começou a mudar na primeira década do século XX, quando passou a ser brutalmente caçado em meio a construção das ferrovias Transiberiana e Transmanchuriana, e nos anos 1920 foram extintos da Coreia do Sul. Como resultado seus números foram reduzidos a não mais do que 30 indivíduos na época da Segunda Guerra Mundial.

Em 1947 passaram a ser protegidos por lei pelo governo soviético e os tigres recuperaram parte de seu número original.

No dia 25 de dezembro de 1991 a União Soviética, após uma longa crise política, deixou de existir, e a fiscalização das fronteiras ficou muito enfraquecida. Como resultado muitos caçadores vindos de países vizinhos tais como China, Coreia do Sul e Japão atravessaram as fronteiras e os números dos tigres foram reduzidos para 200 em 1994. Porém com o esforços conservacionistas e de patrulhas anti-caça, seus números subiram para entre 300 a 400 em 2004. Atualmente se encontram restritos à região dos montes Sikhote Alin, no sudeste da Sibéria, perto das fronteiras com a China e a Coreia do Norte.

Segundo um estudo, realizado pela Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem (WCS), os tigres siberianos, os maiores do mundo, podem desaparecer. A pesquisa mostra que a população restante da espécie diminuiu consideravelmente nos últimos quatro anos. Em 2005, cerca de 500 indivíduos habitavam as 16 áreas monitoradas por uma programa. Hoje, apenas 56 animais estão confirmados nesses mesmos lugares. 


As grandes ameaças que pairam para com os tigres-siberianos hoje em dia são o comércio de órgãos na medicina chinesa e a destruição de seu habitat. A Sibéria concentra grandes áreas de florestas e isso é um grande atrativo para empresas madeireiras.

Originário da Sibéria oriental, há 20 ou 30 mil anos, conquistou o vasto território que hoje ocupa no continente asiático. Caçado até ser praticamente eliminado das selvas, hoje está entre os animais com maior risco de extinção.

Fonte: Wikipedia

domingo, 28 de outubro de 2012


Leopardo-das-neves

O Leopardo-das-neves é um felino que habita as grandes altitudes da Ásia central, principalmente o Tibete, o Nepal, a Índia, o Paquistão, o Himalaia e o monte Everest. Pouco se sabe a respeito desse animal arredio e solitário, que raramente é visto por seres humanos.


Durante séculos, o leopardo das neves, originário da Ásia Central, tem sido alvo de mistério e folclore. Por ex
emplo, as pessoas dos vilarejos da Ásia Central acreditam que os leopardos das neves não comem a carne das suas presas, alimentando-se apenas do seu sangue (esta crendice é explicada pelos pequenos orifícios deixados pelos caninos dos leopardos, quando eles sufocam suas vítimas e pelos exemplos do abandono da presa antes da alimentação, quando os animais são molestados pelos nativos).

Os leopardos das neves estão distribuídos esparsamente e descontinuamente pelas montanhas da Ásia Central (conhecida como “O telhado do Mundo”), com uma população de tamanho desconhecido. Habitam zonas alpinas e sub-alpinas, são encontrados em áreas acima de 3000m do nível do mar. Durante o verão, podem ser encontrados em altitudes superiores a 5000m. Geralmente estão associados com ambientes áridos e semi-áridos.


Estes animais são caçadores oportunistas, que podem predar desde um Yak (que pesa mais de 200 kg) até um pequeno veado almiscarado (que pesa somente 10 kg). Podem também predar aves como o faisão ou as pequenas marmotas. Trata-se de um animal pouco estudado, devido a seus hábitos reservados, poucos exemplares, distribuição esparsa e dificuldade das condições do seu habitat. São animais que medem, de cabeça e corpo até 1300mm e a cauda que chega a 1000mm.

Fêmeas podem pesar até 40 kg e machos até 55 kg. A sua coloração varia do cinza claro ao cinza escurecido, com as partes inferiores quase brancas. Todo seu corpo é recoberto por rosetas e manchas. A cabeça é relativamente pequena e o pêlo é bastante longo. Os bebês (em média 3), nascem em abrigos nas rochas, após um período de gestação de aproximadamente 103 dias. Pesam ao nascer aproximadamente 450g e abrem os olhos após 7 dias. Começam a ingerir alimento sólido aos 3 meses de idade.


A espécie possui de 4.500 a 7.500 espécimes na natureza, é alvo constante da caça clandestina. Uma pesquisa da WCS descobriu mais espécimes nos arredores do Corredor Wakhan, no nordeste afegão.

Fonte: Wikipedia

Bisão Americano

O bisão-americano ou bisonte-americano é uma espécie de bisão que habita a América do Norte. Pastam nas pradarias, em grandes manadas, migrando para o sul durante o inverno, e já foi extremamente abundante. Antes da colonização europeia das Américas, eram caçados pelos nativos americanos, mas os colonizadores quase os exterminaram.


No princípio do século XIX havia mais de 60 milh
ões de bisontes na América do Norte, mas em meados desse século o bisonte tinha desaparecido a leste do rio Mississippi e, em 1900 só existiam duas manadas selvagens, uma do bisonte-das-planícies no Parque Yellowstone e outra duma variedade maior, chamada bisonte-das-florestas, no Alasca e Canadá. Estas constituem as duas subespécies/ecótipos do bisonte-americano


No início do século XX, foram instituídas leis de proteção destes animais e a sua população subiu de poucas centenas para mais de 20 milhares. O bisonte-das-florestas aparentemente desapareceu como raça distinta, provavelmente por hibridização com o das planícies.

Fonte: Wikipedia

Formiga tartaruga

A formiga Cephalotes varians vive nas florestas da América do Sul e devido o seu protetor de cabeça ela também é conhecida como formiga tartaruga. As Formigas deste gênero principalmente as Neotropicais habitam as cavidades pré-existentes em árvores e galhos, um recurso limitante que estimula a competição intensa entre as colônias de várias espécies que habitam as árvores.


Elas
 se dividem em duas classes de tamanho: as pequenas que são relativamente ágeis, e as maiores que são blindadas como um tanque com um prato na cabeça. As formigas tartarugas não são combatentes. Em vez disso, elas estão sempre se defendendo. Se uma colônia é ameaçada por um besouro por exemplo, as formigas fortemente blindadas fecham a entrada com seu escudo de cabeça e sentam-se firmemente, só saindo do local a hora que não tiver mais perigo. Elas são literalmente portas vivas.

Lagarto tatu (Cordylus cataphractus)

O Armadillo Lizard (Cordylus cataphractus) é um lagarto endêmico das áreas desérticas do sul da África. Também é conhecido como Lagarto cintado e Lagarto Tatu de Ouro.O Lagarto tatu pode variar do castanho claro ao marrom escuro na coloração, dependendo da subespécie. O ventre é amarelo com um padrão escuro, especialmente sob o queixo. Seu tamanho varia de 16-
21 cm de comprimento. Cresce até 10,5 centímetros de comprimento do focinho a cauda.


O habitat natural do lagarto são os afloramentos rochosos. É diurno. Ele se esconde nas fendas e fissuras da rocha. Ele vive em grupos sociais de 30 a 60 membros, mas os machos são geralmente menos territoriais, protegendo o território, e o acasalamento com as fêmeas dá à luz a um ou dois filhotes, a espécie é um dos poucos lagartos que não coloca ovos. A fêmea pode até alimentar os seus filhotes, que também é incomum para um lagarto.

O Armadillo Lizard vive principalmente de pequenos invertebrados, como insetos e aranhas. As suas presas mais comuns são os cupins Microhodotermes viator e Hodotermes mossambicus. Ele pode viver até 25 anos em cativeiro, ou um pouco mais em casos mais raros.


O Armadillo Lizard possui uma adaptação antipredador que o torna incomum, ele coloca o seu rabo na boca e rola como uma bola quando assustado. Desta forma ele está protegido dos predadores pela espessura das escamas ao longo de seu corpo e os espinhos na cauda. Este comportamento, que se assemelha a dos tatus, lhe dá o nome comum.

Alce

O alce (Alces alces) é um cervídeo. É o maior dos cervos, podendo atingir mais de 2 metros de altura ao nível dos ombros e pesar mais de 700 kg no caso dos machos (as fêmeas são consideravelmente menores). Distingue-se dos restantes membros da família através do tipo particular de galhadas. Estas, que podem atingir 1,60 m de amplitude, presentes geralmente apenas nos machos, têm uma secção c
ilíndrica e um formato de taça. É um animal típico das regiões circumpolares, sendo que na Europa se encontra essencialmente na Finlândia e Suécia. Seus chifres longos, ao contrário do que muitos possam pensar, servem para amenizar a temperatura corpórea no verão. Ele costuma viver por cerca de 20 anos.


Os alces têm pernas longas e o pescoço pequeno, o que os impede de pastar das ervas do chão. Estes animais ruminantes alimentam-se de rebentos e folhas de árvores e de plantas aquáticas, pelo que se encontra essencialmente em ou na proximidade de florestas. O seu comportamento é geralmente tímido, mas os machos podem tornar-se violentos durante a época de acasalamento e as fêmeas defendem as crias de qualquer aproximação humana. No entanto, o principal perigo que os alces representam para o ser humano é na estrada, onde podem provocar graves acidentes, sobretudo na Primavera quando os animais aproveitam o sal lançado no pavimento de algumas estradas na América do Norte como compensação nutricional.

Fonte: Wikipedia

Cachorro-vinagre

Speothos venaticus Lund, conhecido popularmente pelas denominações cachorro-do-mato-vinagre, cachorro-vinagre e cachorro-do-mato, é um canídeo nativo da América do Sul, que habita as florestas e pantanais entre o Panamá e o norte da Argentina. São animais semiaquáticos que conseguem nadar e mergulhar com grande facilidade. A União Internacional para a Conservação da Natureza e do
s Recursos Naturais lista a espécie como "quase ameaçada", devido ao isolamento e esparsa densidade das suas populações e à destruição do seu habitat.


O cachorro-vinagre é um canídeo de pequeno porte, com cerca de 30 centímetros de altura, 60 de comprimento e 5 a 7 kg de peso. A pelagem é avermelhada e a cauda relativamente curta é castanha. A cabeça tem um formato quadrado, com orelhas pequenas, e as patas são curtas. Os dedos do cachorro-vinagre estão ligados por membranas interdigitais que facilitam a sua natação.


As principais presas destes animais são roedores de grande porte como cutias, pacas e capivaras, mas também consomem aves, anfíbios e pequenos répteis. Os cachorros-vinagre são animais gregários que vivem e caçam em bandos de até dez indivíduos. A estrutura social dos grupos é fortemente hierarquizada, tal como nos lobos-cinzentos e os membros do grupo comunicam entre si através de latidos. Os seus hábitos são diurnos e, de noite, recolhem-se para dormir em tocas ou cavidades nas árvores.


O grupo é formado por vários casais monogâmicos e pelas crias do par dominante. Como o cão doméstico, o cachorro-vinagre tem dois períodos de cio por ano, que variam ao longo do ano conforme o sítio onde vivem. A gestação dura em média 67 dias e resulta em ninhadas de 4 a 6 crias, que nascem em tocas e são alimentadas pelos adultos até aos cinco meses. A maturidade sexual é atingida aos 12 meses e a esperança de vida média é de 10 anos.


A espécie foi descrita pela primeira vez em 1842, a partir de fósseis encontrados em cavernas no Brasil e só depois se descobriram os animais vivos. O cachorro-vinagre nunca foi caçado por interesse económico e é sabido que algumas tribos de nativos brasileiros conservam-nos como animais de estimação.

Fonte: Wikipédia

Cervo-do-Pantanal

O cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), também chamado cervo, suaçuetê, suaçupucu e veado-galheiro, é um mamífero ruminante da família dos cervídeos. É o maior veado da América do Sul. Vive, originalmente, nas regiões pantanosas e ao longo das bordas das florestas do Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Argentina. Os cascos desse animal podem ficar completamente abertos e
as duas metades em que eles se dividem se mantém unidas por uma membrana interdigital. Esses cascos evitam que o animal afunde no lodo.


O cervo-do-pantanal é extremamente dependente de plantas aquáticas, de forma que habita áreas inundáveis com até 60cm de profundidade e com uma cobertura vegetal baixa, com territórios de até 64km² para os machos e 33km² para fêmeas. Ambientes ótimos para o cervo-do-pantanal se caracterizam pela presenaça de ciperáceas e gramíneas e é possível que ele se adapte a áreas mais antropizadas, desde que não seja caçado.Já habitou extensas áreas do Brasil Central, Bolívia, Paraguai, Peru e Argentina. Entretanto, sua distribuição está reduzida e restrita muitas vezes, a populações isoladas, como o que ocorre no estado de São Paulo (apenas são encontrados no Parque Estadual Aguapeí e Parque Estadual do rio do Peixe). No Pantanal, na Ilha do Bananal, no rio Araguaia e no rio Guaporé e em várzeas remanescentes do rio Paraná, essa espécie ainda é relativamente comum.

É o maior cervídeo da América do Sul, com os machos pesando até 130 kg. Estes, possuem chifres ramificados, com até 6 ramos em cada lado, atingindo até 50 cm de comprimento. Possui uma pelagem castanho-avermelhada com o focinho e as extremidades dos membros pretas, sendo que os cascos chamam atenção por possuírem membranas interdigitais.

As observações do cervo-do-pantanal sempre foram em regiões que são alagadas durante a estação chuvosa (principalmente onde existe a gramínea Andropogon) e sua dieta constitui-se de pelo menos 35 espécies vegetais, principalmente, plantas aquáticas como a Pontederia cordata.


Pouco se sabe do comportamento dessa espécie na natureza. Costuma não ser ativo à noite, e andar isolado, embora, possa ser avistado em grupos de até 5 indivíduos, sendo que geralmente, tais grupos constituem-se de fêmeas com filhotes, já que não foi constatada a formação de harens. As fêmeas se reproduzem uma vez por ano, com uma gestação de 271 dias, parindo apenas um filhote por gestação (dificilmente dois). Existe um pico no acasalamento entre outubro e novembro, mas é possível avistar mãe e filhotes o ano todo,

Fonte: Wikipedia

Cervo-do-padre-david

O cervo-do-padre-david (Elaphurus davidianus) é um raro cervídeo, originário da China.


Sua sobrevivência se deve em boa parte ao missionário francês Armand David, que em 1865 levou vários exemplares à Europa. Os animais foram retirados de uma reserva imperial da Dinastia Qing, onde a espécie estava confinada e a entrada era punida com a morte.


Segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais), este cervídeo foi em 2008 classificado como extinto em meio selvagem.


Fonte: Wikipédia

Pantherophis - Cobra-do-milho

Pantherophis é uma género de cobras de origem norte-americana, não venenosas, pertencentes à numerosa família Colubridae. São reproduzidas em cativeiro há vários anos, para fins comerciais, pois são excelentes animais de estimação, estando já bem adaptadas ao cativeiro. São geralmente chamadas de cobras-do-milho.


São, como a maior parte das cobras, animais activos n
as horas crepusculares e nocturnas, embora na Primavera possam estar activas durante o dia. As fêmeas produzem cerca de 20 ovos de cada vez, os quais, ao eclodirem, darão origem a cobras com cerca de 20 centímetros. Não são venenosas, embora na natureza, quando ameaçadas, possam morder, apesar da sua natureza pacífica.


Largamente reproduzida como animal de estimação nos Estados Unidos, Brasil, Europa e outros paises asiaticos como o Japão. Existem hoje dezenas de variações de cores, porém as pigmentações são 4, o que muda dentre as variações de cores são as combinações de genes ativando ou desativando esse ou aquele pigmento ou simplesmente mudando sua intensidade como é o caso do hipomelanismo

No geral chegam a 1.40 m podendo ultrapassar essa marca dependendo da genetica do animal

A sua longevidade média varia entre os 12 e os 18 anos, havendo registo de um espécime que atingiu os 21 anos e 9 meses.

Araçari-de-bico-branco

Pteroglossus aracari L., vulgarmente chamado araçari-de-minhoca, araçari-minhoca, camisa-de-meia e tucano-de-cinta, é uma espécie de ave sul-americana da família Ramphastidae. Tais animais medem cerca de 43 centímetros de comprimento, têm um grande bico negro na mandíbula e branco na maxila e barriga com estreita cinta avermelhada.


presente em toda a Amazônia brasileira, N
ordeste, Leste e Sul do País, até Santa Catarina. Encontrado também nas Guianas e Venezuela. 

Habita a copa de florestas altas de terra firme, várzeas e igapós, tanto no interior como nas bordas. 

Alimenta-se principalmente de frutos, embora consuma artrópodes e pequenos invertebrados. As espécies vegetais mais apreciadas são a palmeira-juçara e as canelas. 


Faz ninho em ocos de árvores, à média altura (7 m). Seu período de incubação é de cerca de 16 dias, com os jovens apresentando crescimento lento e deixando o ninho com mais de 40 dias.



Corvo-marinho-de-faces-brancas

O cormorão ou corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo) é uma ave da ordem dos pelecaniformes, com ampla distribuição geográfica. A espécie ocorre em todo o continente africano, Europa, Ásia central e do sul, Oceania e América do Norte. Habita principalmente zonas costeiras, mas também pode ser encontrado em lagos interiores, áreas pantanosas e estruturas
 artificiais como barragens.


O corvo-marinho-de-faces-brancas tem aproximadamente 90 cm de comprimento e cerca de 150 cm de envergadura. A sua plumagem é bicolor: preta com brilho esverdeado no dorso, asas e parte posterior do pescoço, e branca na zona da face, garganta, peito e ventre. Na época de reprodução, os adultos adquirem uma mancha branca na parte exterior das coxas. Como em todos os cormorões, o pescoço é longo e o bico é ligeiramente encurvado na ponta. Os olhos são verdes e a pele em seu redor é amarela. O papo verde é uma das características distintivas da espécie.


É uma ave de hábitos solitários, mas pode ser encontrada em grandes bandos em zonas ricas em alimento. O corvo-marinho-de-faces-brancas alimenta-se principalmente de peixes que pesca em mergulho, consumindo também anfíbios, crustáceos e moluscos. Após cada período de pesca, como todos os corvos-marinhos, descansa com as asas abertas ao sol de modo a secar as penas, que não são impermeáveis.


A época de reprodução decorre em alturas variáveis do ano, consoante a localização geográfica das populações. Os corvos-marinhos nidificam em colónias de centenas de casais, em locais que podem ser reaproveitados de ano para ano. Ao fim de algumas estações, as colónias ficam cobertas de guano (excrementos das aves), que pode ser explorado comercialmente como fertilizante. O ninho é pouco elaborado, construido com ramos em árvores perto de água, penhascos ou directamente no solo. Cada postura contém em média 3 a 4 ovos alongados de cor branca-esverdeada. A incubação é feita por ambos os membros do casal ao longo de 27 a 28 dias. Os juvenis recebem cuidados parentais dos dois progenitores durante cerca de dois meses.


O corvo-marinho-de-faces-brancas não se encontra em risco de extinção, embora algumas populações estejam ameaçadas por poluição e degradação de habitat, sobretudo junto de colónias de nidificação.

Fonte: Wikipedia

Corvo-marinho-de-crista

O corvo-marinho-de-crista ou galheta (Phalacrocorax aristotelis) é uma ave da família Phalacrocoracidae e da ordem pelecaniformes. Tem a plumagem totalmente preta e, na época de cria, apresenta uma pequena crista ou poupa no alto da cabeça.


Contrariamente ao seu congénere corvo-marinho-de-faces-brancas, o corvo-marinho-de-crista tem uma distribuição estritamente costeira, não ocorrendo em águas interiores. Distribui-se principalmente por ilhas e por sectores da costa rochosa. Em Portugal, a principal colónia desta espécie situa-se nas Berlengas.


Esta ave é residente, o que significa que permanece durante todo o ano nas zonas de reprodução.


Fonte: Wikipwdia

Cabeça-de-martelo

O cabeça-de-martelo (Scopus umbretta), também conhecido como ave-martelo ou pássaro-martelo, é uma ave africana, única representante da família Scopidae.


Possui plumagem marrom, cabeça com topete nucal e bico longo e forte. Habita rios e pântanos, onde se alimenta de anfíbios, peixes e insetos. Também é conhecida pelos nomes de cacho-martelo, kacu-martelo, nangueanquine, nantapalova.



Fonte: Wikipedia

O bico-de-tamanco

O bico-de-tamanco, também conhecido como cegonha-bico-de-sapato, faz parte da ordem dos ciconiiformes, como os abutres e os guarás. E pertence à família dos Pelecanídeos, a mesma dos pelicanos.


Esse pássaro de 1,10 m a 1,60 m de comprimento e aparência pré-histórica é um pernalta encontrado nas regiões pantanosas da África Central.

Ele tem um pequeno tufo de penas na parte de trás da cabeça, que pode ficar em pé, formando uma crista. Seu bico enorme, em forma de tamanco, tem um gancho na ponta que o ajuda a desentocar rãs, peixes, caracóis e até carniça, dos quais se alimenta. Ele caça e pesca utilizando a visão e a audição, com o bico junto ao peito para enxergar melhor.


Voa com facilidade e até plana, recolhendo o pescoço como faz o pelicano. Pouco arisco com os humanos,aproxima-se bastante e se contenta em olhar directamente nos olhos. Está classificado entre as espécies vulneráveis porque seu efectivo actualmente conta com menos de 10 mil indivíduos.




Rabo-de-palha-de-bico-vermelho

Phaethon aethereus, também chamada de rabo-de-palha-de-bico-vermelho é uma ave intimamente envolvida com as aves marinhas dos oceanos tropicais. No Brasil ocorre em todo o litoral exceto na Região Sul do país. Esta espécie pode medir de 90 a 105 centímetros (cm) de comprimento. Prefere mares tropicais ou subtropicais.


Esta espécie cria seus ninhos no Arquipélogo de
Fernando de Noronha e no Arquipélago de Abrolhos, e também pode ocorrer no litoral do estado de Maranhão e podendo chegar ao estado de Rio de janeiro.


Esta espécie se reproduz em ilhas tropicais e poe um único ovo diretamente no chão ou na borda de um penhasco. É uma espécie amplamente dispersa, e recentemente foi encontrada ao leste da Nova Escócia, Canadá e outro avistamento foi confirmado no Arquipélago de Lord Howe perto da Austrália, em novembro de 2010. Eles se alimentam de peixes e lulas, embora sejam maus nadadores.


As penas da cauda central é o dobro do comprimento total, e possui uma envergadura de um metro. As suas longas asas têm manchas pretas nas penas de voos. São poucas as diferenças entre machos e fêmeas, embora os machos tenham caudas mais longas.

Fonte: Wikipedia

Urubu-rei

Sarcoramphus papa, popularmente chamado de urubu-rei, urubu-real, urubutinga, corvo-branco, urubu-branco, urubu-rubixá e iriburubixá, é uma ave da família Cathartidae. Habitante de zonas tropicais a semitropicais, desde o México à República da Argentina. Habita todo o território brasileiro, onde sua caça é proibida, pois é considerada uma ave importante na limpeza do meio ambiente: quan
do muitos animais são exterminados por doença, o urubu ajuda a controlar a epidemia comendo os animais mortos e agonizantes. 


Tem cabeça e pescoço nus, pintados de vermelho, amarelo e alaranjado, a parte superior do corpo amarelo-clara, esbranquiçada, asas e cauda pretas, o lado inferior branco, com plumagem branca e negra. Possui uma envergadura de 2,40 metros e peso que oscila de 3 a 5 kg, medindo cerca de 85 cm de comprimento. 

Na natureza, tem poucos predadores naturais, mas, devido à baixa reprodutividade da espécie e à degradação do seu habitat, é uma espécie cada vez mais rara de se observar.

O maior e mais colorido de todos os urubus recebe este nome por vários motivos: pela exuberante coloração, presente principalmente na cabeça e pelo seu forte bico, que lhe proporciona ser o único urubu a conseguir a abrir as partes mais difíceis de seu alimento, como a carcaça de um animal grande, sendo capaz de rasgar o couro de um boi ou de um cavalo e até mesmo de um bacalhau. 


Como é um urubu sociável, frequenta carniça com outros urubus. Quando ele abre uma carcaça, é seguido por outras aves necrófagas, que se aproveitam da carcaça já aberta para se alimentarem. Quando ele não encontra a carniça, espera que outros urubus achem-na, para, então, se alimentar. 

Essas espécies que o acompanham na alimentação se afastam, devido ao tamanho superior do urubu-rei, dando a ele o aspecto de ser o "rei" entre elas. Essas espécies nunca disputam alimento com ele, esperando respeitosamente que ele se satisfaça para, então, comerem o que sobra.


Tem até 3 vezes o tamanho das outras espécies. Possui 85 cm de comprimento, pesando aproximadamente 3 quilogramas, podendo chegar a 5 quilogramas, mas é bastante pequeno quando comparado a outros rapinantes. 

Sua envergadura varia de 1,70 a 2,00 metros. De narinas vazadas, tem pernas cinza e garras longas e grossas, possui uma crista carnuda e laranja, pendente no macho. O urubu-rei é mudo, não possui siringe (laringe inferior das aves). Sabe, porém, bufar.


Sua dieta é estritamente carnívora, mas nunca se alimenta de animais vivos, salvo se estiver faminto e a presa estiver agonizando. Como consumidores de carne em putrefação desempenham importante papel saneador, eliminando matérias orgânicas em decomposição. 

São imunes, aparentemente, ao botulismo. O suco gástrico dos urubus é bioquimicamente tão ativo que neutraliza as toxinas cadavéricas e bactérias, eliminando perigos posteriores de infecção. Quando são alimentados em cativeiro com carne fresca, são limpos e sem mau cheiro.

Na estação de reprodução, que vai de julho a dezembro, o macho corteja a fêmea empoleirado ou no solo, abre e fecha as asas e exibe a vértice vivamente colorido, abaixando a cabeça. 

O casal escolhe um local sem muito capricho, no chão da mata ou no meio de pedras, ou em morros. No último caso, simplesmente aproveita um ninho já existente, para fazer a postura dos ovos que são em número de 1 a 2, mas com cobertura vegetal densa. A incubação é longa durando de 53 a 58 dias. Enquanto a fêmea choca os ovos, o macho sai a procura de alimento para ambos. 


O casal pode se revezar na incubação. Quando o filhote está nascendo, a fêmea ajuda a tirar a casca do ovo delicadamente e, quando finalmente o animal sai do ovo, possui uma fina penugem branca, mantida nas primeiras semanas de vida. Com o passar dos dias, seu aspecto passa a lembrar uma bola de algodão. Logo é alimentado pelos pais com regurgito. Atinge a maturidade sexual aos 3 anos, quando já pode apresentar coloração típica.

Ave diurna, pousa nas árvores mais altas da mata, onde costuma dormir. Passar a noite empoleirada em um galho, sempre no mesmo lugar, o urubu rei levanta voo quando o sol nasce e plana acima do topo das árvores. 

É vulnerável à extinção, pois é o único urubu brasileiro que é afetado pela destruição de seu habitat. Além disso, é capturado para tráfico de animais por sua beleza, sendo exposto como troféu.


Possui uma distribuição abrangendo toda a América Latina até o sul do México. Habita florestas, mas principalmente áreas de cerrado. Embora presente em todo a República Federativa do Brasil, é mais comum nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Encontrado também do México à Colômbia, Bolívia, Peru, norte da Argentina e Uruguai. Habita regiões de florestas com clareiras (campos, pastagens) distantes de centros urbanos e nunca é encontrado em regiões desérticas.

Fonte: Wikipedia